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Corredores ecológicos

PARQUE DA ALAMEDA DE CARTES

O Parque da Alameda de Cartes, localizado na zona oriental da cidade, serve a população desde 2024. Desenvolvido no âmbito do projeto URBiNAT, este espaço foi inicialmente pensado como um corredor ecológico para promover a conectividade entre os bairros urbanos da zona habitacional de Campanhã. No entanto, com o desenvolvimento do projeto, o corredor ecológico evoluiu para um parque urbano que não só facilita a circulação da população como beneficia o bem-estar físico, mental e social dos cidadãos.

Com mais de 40.000 m2 de área verde, o parque permite uma circulação mais cómoda e segura e facilita a ligação entre os bairros municipais do Falcão, do Cerco e do Lagarteiro. Conta também com mais de 1,5 km de caminhos pedonais e cicláveis que promovem a mobilidade sustentável e o acesso a diversos equipamentos urbanos, como a Escola Básica do Falcão, a Horta da Oliveira, o Campo Municipal de Campanhã, a Piscina Municipal de Cartes, entre outros.

Estes caminhos estão intimamente ligados ao Parque Oriental da Cidade, permitindo à comunidade usufruir de uma ligação franca a mais 18 hectares de área verde, ao longo do Rio Tinto, reforçando assim a estratégia de criar um Porto mais conectado.

Para além disso, e de forma a tornar este espaço adaptado e resiliente aos impactos das alterações climáticas, foram implementadas soluções baseadas na natureza como forma de combater os desafios ambientais.

Alameda de Cartes integra mais de mil árvores e arbustos autóctones, contribuindo para melhoria da qualidade do ar e do microclima local e promovendo a biodiversidade. Por outro lado, o parque tem capacidade de reter a água da chuva para evitar inundações em situações de precipitação intensa.

 

 

URBiNAT

O projeto URBiNAT (Urban innovative and Inclusive Nature) é um projeto europeu que se centra na regeneração e promoção da conectividade entre bairros urbanos desfavorecidos. O projeto do Parque da Alameda de Cartes foi um projeto participativo que envolveu os residentes das zonas habitacionais circundantes na identificação dos percursos habituais e desejáveis.

O projeto foi financiado pelo H2020 e envolveu dezenas de parceiros.