A Casa Tait, ou Quinta do Meio, foi residência de várias
famílias inglesas, ficando em 22 de Abril de 1900 na posse de William Tait. A
quinta apresenta uma tipologia que remete às Quintas de Recreio associadas à
produção, típicas da época. Dentro dos muros altos, mantém ainda uma profunda
marca característica das famílias inglesas, configurada num belo arranjo e
intimidade dos espaços e nas espécies vegetais aí conservadas. Na propriedade
existem dois elementos construídos: a Casa Principal e a Casa-Barracão.
Nos jardins, hoje em dia podemos apreciar as belas coleções
de rosas e camélias, um majestoso Liriodendron
tulipifera, classificado como de interesse público desde 1950, entre outras
árvores existentes na mata. Destas, destacamos em proposta de classificação uma
Magnolia grandiflora (magnólia sempre
verde ou de flores grandes), com as suas belas flores brancas, os seus 22
metros de altura e projeção de copa quase semelhante, impondo-se sobre as
outras árvores da mata pela majestosidade individual.
Como fatores de reforço ao seu valor apontamos a idade (mais
de 100 anos), a arquitetura próxima do natural, apesar da competição com outros
exemplares vizinhos e quase ausência de sinais de intervenção, potencialmente
desestruturantes ou fonte de fragilidade.