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Foi mandada construir nos últimos anos da década de 1920, pelo 3.º Visconde de Villar d'Allen, Joaquim Ayres de Gouveia Allen, para sua residência. O projeto do arquiteto José Marques da Silva, iniciado em 1927, sofreu várias reformulações a pedido da família Allen no seu interior e na fachada da Casa.
De acordo com o paradigma da casa burguesa, faz parte integrante da Casa Allen o desenho dos espaços exteriores com jardins que aproveitam três frentes da casa: na frente nascente e sul predomina um esquema racional e na zona posterior, a poente, o espaço sofre uma influência inglesa, mais romântica e naturalista.
A propriedade foi vendida à Secretaria de Estado da Cultura nos anos 70 e aqui funcionaram os seus serviços, chegando a acolher o Centro Português de Fotografia. Atualmente, acolhe alguns serviços como a extensão da Direção Regional da Cultura Norte, nomeadamente na área da promoção cultural, biblioteca, parte do arquivo e loja. Disponibiliza duas salas onde decorrem diversas atividades de cariz social e cultural: conferências e seminários; serviço educativo e visitas guiadas aos edifícios e jardins. Nos Jardins da Casa Allen existe também a Casa das Artes, um centro cultural com cinemateca, pavilhão de exposições e auditório projetado pelo arquiteto Eduardo Souto de Moura e inaugurado em 1991. A Casa das Artes pode ainda receber debates, conferências, exposições e pequenos concertos. Após a reabertura da Casa das Artes, o Cineclube do Porto voltou a ter aqui a sua programação regular às quintas e sábados.
A Casa Allen, jardins e Casa das Artes foram classificados como monumento de interesse público em 2012.
Acesso Livre
Morada: R. de António Cardoso
