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Porto tem mais 21 árvores de interesse público

A pedido do município, o Instituto da Conservação da Natureza e da Florestas classificou árvores em vários pontos da cidade, indicadas em despachos publicados em Diário da República.

 

Das 21 espécies arbóreas que constam na lista passam a ter proteção o conjunto arbóreo do Jardim da Arca d’Água, composto por 12 exemplares da espécie Magnolia grandiflora, de nome comum magnólia-sempre-verde, e que é de gestão municipal direta.

 

Foi também reconhecido de interesse público quatro árvores situadas no jardim do Palacete Burmester. A classificação abarca quatro exemplares: um castanheiro-da-índia, um cedro-do-himalaia, um tulipeiro-da-virgínia e um teixo, todos situados no jardim do Palacete Burmester, em terreno adstrito à Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

 

Nas imediações, em concreto no arvoredo do Jardim Botânico do Porto, ficam ainda sob proteção, um medronheiro-do-texas e três biscófias ou cedros-de-java, “exemplares centenários com idade estimada entre 120 e 150 anos, sendo dos mais antigos das suas espécies no território nacional”, pode ler-se no despacho.

 

Uma canforeira existente no jardim da sede da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, uma árvore centenária e que está entre os exemplares da espécie Cinnamomum camphora, mais antigos no território continental, completa o leque de espécies agora colocadas sob proteção.

 

Este conjunto de 21 árvores integrava o lote de árvores identificadas pela Câmara do Porto e proposto para classificação. Os requerimentos foram pedidos pela autarquia, em articulação com as entidades que são detentoras do património arbóreo.

 

A proteção atribuída implica a proibição de quaisquer intervenções que possam destruir ou danificar os exemplares arbóreos classificados.